Esta
hora não é pequena como clama CaraCinza; as escolhas que ousamos que se mostram
pequenezas. Pelo ousar mais violento e um agir inconseqüente, nosso presente há
de ser exclusivamente Surpresas. Pra Agora. Não é do tempo o que carrega, não é
de agora quem arrasta. Tempo, a gente larga em beijo, se afasta a cada passo
dessa memória que se quis retrato. É movimento ou inanição, novidade pra
estalar lá dentro. Não são passos que ecoam mas o demasiado que faz tá-tum. Em
cada Sim. Ainda que Não. É que tem muito Não fazendo papel de Sim. E isso é
agora.
Não
que seja difícil o rabiscar das folhas. É somente foco. Trabalho é isso que
chamam de vício, fórmulas demais em cada sentença. É acima e é abaixo. É para
todos os lados e avante. Não ás ordens, mas domino. A folha é só outra vagina.
Cheia de luz e sonhos estranhos. Há sonhos por trás das estrofes que são tanta
vida! É o rasgar e o arrebentar com montanhas, fórmula da relatividade inversa,
o destroçar das idéias gerando energia. Há segredos por trás das palavras, mas
também estão por aí. Começou com um, termina com 0.
Laurent.
Laurent.