Esta
hora não é pequena como clama CaraCinza; as escolhas que ousamos que se mostram
pequenezas. Pelo ousar mais violento e um agir inconseqüente, nosso presente há
de ser exclusivamente Surpresas. Pra Agora. Não é do tempo o que carrega, não é
de agora quem arrasta. Tempo, a gente larga em beijo, se afasta a cada passo
dessa memória que se quis retrato. É movimento ou inanição, novidade pra
estalar lá dentro. Não são passos que ecoam mas o demasiado que faz tá-tum. Em
cada Sim. Ainda que Não. É que tem muito Não fazendo papel de Sim. E isso é
agora.
Não
que seja difícil o rabiscar das folhas. É somente foco. Trabalho é isso que
chamam de vício, fórmulas demais em cada sentença. É acima e é abaixo. É para
todos os lados e avante. Não ás ordens, mas domino. A folha é só outra vagina.
Cheia de luz e sonhos estranhos. Há sonhos por trás das estrofes que são tanta
vida! É o rasgar e o arrebentar com montanhas, fórmula da relatividade inversa,
o destroçar das idéias gerando energia. Há segredos por trás das palavras, mas
também estão por aí. Começou com um, termina com 0.
Laurent.
Laurent.
Pensei por um momento, mas nada sei sobre que penso, sei ainda que este é um ato imundo, vindo de dedos incontrolados de um poema mudo, que arrasta me a dizer, ora não o fazer, mas o desejar, de ar, de nada, de sombra e de fantasmas. Porém, não sei desenhar, desta estranhamente meu cérebro concernente admiti explicitamente, nada posso fazer quanto a ilustrar. Mas, as palavras, sim as palavras, essas me escapam. Escapam por dedos miúdos, gritos surdos, vaginas douradas, sonhos excentricos. Porém, digo, nada mais belo, do que ler tão Agora, abaixo e acima, amanhã e outrora, num espaço sem tempo. Lindo poema!
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